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HoLEP

“HoLEP significa Holmium laser enucleation of the prostate ou enucleação da próstata com laser holmium e é atualmente a modalidade de tratamento cirúrgico para hiperplasia benigna da próstata mais eficaz e com menores riscos para os pacientes. As primeiras cirurgias de enucleação da próstata aconteceram na década de 80 com um urologista japonês chamado Hiraoka, que realizou o procedimento com energia monopolar. Posteriormente, no final da década de 90, o Dr. Peter Gilling, na Nova Zelândia, padronizou a técnica utilizando o laser holmium e apartir daí a técnica foi lentamente se disseminando para outras regiões do mundo. Atualmente, a enucleação da próstata com laser faz parte da maioria do guidelines em urologia como padrão ouro no tratamento de hiperplasia benigna de próstata independentemente do tamanho da próstata. A enucleação também pode ser realizada com o laser Thulium (ThufLEP) ou com outros tipos de energia, como o bisturi bipolar (BipoLEP), entre outros.

A cirurgia é realizada através da uretra com um equipamento específico através do qual é introduzida uma fibra laser e, desse modo, a cirurgia é realizada. O objetivo é a remoção completa do tecido que obstrui a uretra, chamado de adenoma, sem que fique tecido residual. O procedimento é realizado com o máximo de preservação do esfincter, a musculatura responsável pela continência urinária. Posteriormente, o adenoma é deslocado para bexiga, onde será morcelado (triturado) e, assim, todo o tecido é removido e enviado a patologia para biópsia.

As grandes vantagens da enucleação de próstata com laser em relação aos métodos tradicionais, como a ressecção endoscópica da próstata (RTU de próstata) ou prostatectomia simples (aberta, laparoscópica ou aberta) são menor sangramento, menor taxa de transfusões sanguíneas, menor tempo de internação (maioria dos pacientes permanecem internados menos que 24h), menor tempo de sonda vesical, recuperação mais rápida e consequentemente retorno mais rápido ao trabalho. Devido a delicadeza e segurança da cirurgia, foi possível ampliar as indicações cirúrgicas do procedimento para casos como pacientes com muitos problemas de saúde, pacientes muito idosos, pacientes que necessitam uso de anticoagulantes, entre outras situações.

curva de aprendizado do procedimento exige dedicação e intensidade no treinamento, através de vídeos, observação de cirurgias realizadas por alguém capacitado, cursos e tutoria de alguém mais experiente no método (proctor). O número de cirurgias necessárias para o aprendizado, segundo a literatura, fica entre 20 e 50 casos, a partir do qual o urologista tem capacidade de realizar os procedimentos sem tutoria.

No Brasil, a técnica começou a ser realizada entre 2010 e 2015, nas regiões sudeste e sul. Em maio de 2018, foram realizadas as primeiras enucleações de próstata com laser holmium (HoLEP) na região nordeste com o Dr. Luiz Henrique Araújo, no Real Hospital Português, em Recife, com a tutoria do Prof. Alberto Antunes, professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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Cirurgias

O objetivo da cirurgia é a remoção do tecido prostático responsável pelo bloqueio do fluxo urinário. As opções incluem:

  •  

    Enucleação prostática à laser (HoLEP®): também realizada de forma endoscópica e sem cortes, consiste na retirada completa (em bloco) do tecido prostático aumentado (adenoma) por meio da utilização de laser. É a principal forma de tratamento que o Dr. Luiz Henrique Araújo realiza atualmente em sua prática, em substituição à RTU tradicional. Muito bem indicada também para próstatas maiores, como uma alternativa à cirurgia robótica.

  • Ressecção transuretral da próstata (RTUP): introdução de uma mini-câmera (endoscópio) pela uretra e remoção apenas do tecido prostático em excesso (obstrutivo). É a técnica clássica e a mais realizada mundialmente.

  • Incisão transuretral da próstata (ITUP): técnica de tratamento endoscópico como a RTUP, na qual incisões são feitas no tecido prostático e no colo vesical com intuito de manter a “loja prostática” aberta. Esta técnica é aplicada em próstatas pequenas.

  • Vaporização da próstata (GreenLight Laser®): a energia do laser aplicada diretamente na próstata leva à vaporização deste tecido e consequente desobstrução. Esta técnica é a primeira opção de escolha para paciente em uso de anticoagulação e/ou antiagregantes plaquetários (AAS).

  • Prostatectomia simples robótica: Com auxilio da plataforma robótica, pequenas incisões são feitas no abdômen, para introdução de instrumentos especiais e uma câmera de alta resolução. É reservada para próstatas grandes e com excelentes resultados clínicos. É importante ressaltar que esta é uma cirurgia diferente da Prostatectomia radical robótica, que é reservada para o tratamento do câncer de próstata.

Vale ressaltar que a intensidade dos sintomas é variável e tende a piorar gradualmente com o tempo. O tamanho da próstata não necessariamente determina a severidade dos sintomas. Alguns homens com próstatas discretamente aumentadas podem apresentar queixas importantes, enquanto outros com próstata volumosa referem apenas incômodos leves.
Como é feito o diagnóstico de HPB?

Basicamente através do exame físico (toque retal) e confirmado com um exame de imagem, como a ultrassonografia. Além da avaliação do tamanho prostático, a ultrassonografia pode diagnosticar a presença de cálculo vesical, em consequência à obstrução, e avaliar se há repercussão na via urinária, como espessamento vesical (bexiga de esforço), resíduo urinário elevado (pós-miccional), presença de divertículo vesical ou hidronefrose (dilatação dos rins).

A Urofluxometria e o Estudo Urodinâmico podem ser úteis na estimativa da obstrução urinária exercida pela próstata e ocasionalmente necessários na investigação feita pelo urologista.


Como é o tratamento da hiperplasia prostática benigna?
Pacientes com sintomas leves podem não necessitar de tratamento, sendo então realizada observação cuidadosa e rotineira para se ter certeza de que a condição não apresenta evolução com o tempo. Para aqueles com sintomas mais importantes as opções de tratamento vão desde o uso de medicamentos à cirurgia.

Medicamentos
Alfabloqueadores: Doxazosina (Carduran®) ou Tansulosina (Omnic ocas®) atuam relaxando a musculatura da próstata e aliviando a obstrução da uretra. São os medicamentos mais utilizados para o tratamento da HPB. Os efeitos colaterais possíveis são tontura, fraqueza e ejaculação retrógrada (seca), que são bem tolerados na maioria dos pacientes.
Inibidores da 5-alfarredutase: Finasterida (Proscar®) e Dutasterida (Avodart®) atuam diminuindo a produção do hormônio di-hidrotestosterona (DHT), que estimularia o crescimento da glândula prostática. O objetivo aqui é diminuir o volume da próstata ou reduzir a velocidade do seu crescimento ao longo do tempo. Estes medicamentos são mais efetivos em pacientes com próstatas grandes. Dentre os efeitos colaterais destas medicações, pode ocorrer, em uma pequena parcela dos casos, a diminuição da libido, redução da potência sexual e do volume de sêmen, variando em intensidade de paciente para paciente.
Estes dois grupos de medicamentos podem ser utilizados de forma combinada.

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Responsável Técnico Dr. Luiz Henrique Araujo – Número de registro: CRM PE 15148 RQE Nº: 10153
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